• Embora toda arte se apóie, até certo ponto, em ilusões de óptica, a arte op emprega especificamente fenômenos ópticos com a finalidade de confundir os processos normais de percepção. Compostas de padrões precisos em preto e branco ou justa-posição de cores em tonalidades fortes, as pinturas da arte op vibram, ofuscam, oscilam, criando efeitos de ondulação, ilusões de movimento.
• Já em 1920 os dadaístas Marcel Duchamp e Man Ray haviam explorado ilusões de óptica em suas Placas rotativas de vidro. Também relacionado a op art, Duchamp criou os Rotoreliefs. O nome 'refere-se a ilusões de óptica que aparecem como formas tridimensionais quando exibido em uma superfície. Duchamp usou estas ilusões em Anémic Cinéma (1926), alternando-os com uma série de trocadilhos francês:
http://www.youtube.com/watch?v=dXINTf8kXCc&feature=related
• Para Victor Vasarely, o artista de maior influência na op art, a ilusão de movimento sempre foi a preocupação fundamental. Vasarely objetivou uma arte que pudesse se expandir, ser coletiva e utópica. Desejava criar projetos que pudessem ser executados por outras pessoas ou por máquinas e que se integrassem à arquitetura e ao planejamento urbano. Seu objetivo final era estabelecer uma nova sociedade, a “nova cidade – geométrica, ensolarada, repleta de cores”. Achava que a série “Folclore Planetário” contribuiria para esse objetivo. Ao longo dos anos 50, Vasarely e outros artistas op europeus contaram, em Paris, com o apoio da Galerie Denise René, e várias de suas obras foram incluídas em Le Mouvement,uma exposição que marcou época, realizada em 1955. A arte op exige a participação do espectador para “completá-la”. Neste sentido, as criações são obras “virtuais” que estimulam o espectador a refletir sobre os processos de percepção e pensamento e questionar a natureza ilusória da realidade. Tais preocupações ligam a arte op a vários movimentos contemporâneos, como Fluxus, o hiper-realismo e o GRAV, bem como as teorias da Gestalt na psicologia e às novas descobertas no campo da psicologia e da fisiologia da percepção. A ilusão do movimento ou metamorfose, inerente à arte op, também constitui uma característica importante da arte cinética.
Imagens: Aix-en-Provence, France - Victor Vasarely Foundation Building
• Já em 1920 os dadaístas Marcel Duchamp e Man Ray haviam explorado ilusões de óptica em suas Placas rotativas de vidro. Também relacionado a op art, Duchamp criou os Rotoreliefs. O nome 'refere-se a ilusões de óptica que aparecem como formas tridimensionais quando exibido em uma superfície. Duchamp usou estas ilusões em Anémic Cinéma (1926), alternando-os com uma série de trocadilhos francês:
http://www.youtube.com/watch?v=dXINTf8kXCc&feature=related
• Para Victor Vasarely, o artista de maior influência na op art, a ilusão de movimento sempre foi a preocupação fundamental. Vasarely objetivou uma arte que pudesse se expandir, ser coletiva e utópica. Desejava criar projetos que pudessem ser executados por outras pessoas ou por máquinas e que se integrassem à arquitetura e ao planejamento urbano. Seu objetivo final era estabelecer uma nova sociedade, a “nova cidade – geométrica, ensolarada, repleta de cores”. Achava que a série “Folclore Planetário” contribuiria para esse objetivo. Ao longo dos anos 50, Vasarely e outros artistas op europeus contaram, em Paris, com o apoio da Galerie Denise René, e várias de suas obras foram incluídas em Le Mouvement,uma exposição que marcou época, realizada em 1955. A arte op exige a participação do espectador para “completá-la”. Neste sentido, as criações são obras “virtuais” que estimulam o espectador a refletir sobre os processos de percepção e pensamento e questionar a natureza ilusória da realidade. Tais preocupações ligam a arte op a vários movimentos contemporâneos, como Fluxus, o hiper-realismo e o GRAV, bem como as teorias da Gestalt na psicologia e às novas descobertas no campo da psicologia e da fisiologia da percepção. A ilusão do movimento ou metamorfose, inerente à arte op, também constitui uma característica importante da arte cinética.
Imagens: Aix-en-Provence, France - Victor Vasarely Foundation Building
• O estilo Op invadiu o campo da moda, da decoração de interiores e das artes gráficas. Os próprios artistas se mostraram ambivalentes em relação à popularidade de suas criações. Bridget Riley certa vez começou a processar um fabricante de vestidos da “Riley”. Ela também declarou publicamente que “ o comercialismo, a popularidade e o sensacionalismo histérico” eram responsáveis pelas reservas com que o movimento fora acolhido pelo mundo da arte. O surpreendente uso de formas geométricas em preto-e-branco,no trabalho de Riley, cria um efeito de ritmo e distorção.
• A op art ainda hoje é utilizada como referência na moda:
Referências :
• ESTILOS, ESCOLAS E MOVIMENTOS, AMY DEMPSEY .
• http://www.op-art.co.uk/op-art-fashion/
• http://www.comunidademoda.com.br/inspiracao-pop-arte-e-op-arte-spring-2009.html
• http://www.toutfait.com/issues/volume2/issue_5/articles/betancourt/betancourt.html
Post de : Talyta Issa
ResponderExcluir"Vivenciar a presença de uma obra de arte é mais importante do que compreendê-la" - VICTOR VASARELY